jais
jais natural da Siria
Folha detalhada
jais
Ela é uma matéria orgânica, uma variedade preta de lignita contendo 70% de carbono, resultante da carbonificação de madeira em meio anaerobio (sem oxigênio) e sob fortes pressões, é uma gema fossil.
Seu nome viria do velho francês “jayet” ou “jaiet” ou ainda do nome de cidade da Turquia, “Gagès” e era chamada “pedra de gagès”. Observa-se um fino enfileiramento de estratos parecendo fibras de madeira, ele é macio ao toque.
Na Inglaterra, na morte do Principe Albert em 1861, a rainha Victoria usava jais em sinal de luto, toda a Inglaterra a imitou e favorenco assim a utilização do jais como pedra de luto.
Também chamada às vêzes de “âmbar preto” pois é uma matéria fossil mas que não é âmbar.
Caracteristicas quimicas
C
carbono, carvão marron, carvão de madeira fossil, carvão
Caracteristicas fisicas
Cor Principal
preto
Outras cores
castanho
preto profundo com vêzes raios castanhos e mesmo azulados
Cor do traço
castanho, preto
Brilho
sedoso
Dureza
2.5 à 4.0
Densidade
1.20 à 1.35
Clivagem
nenhum
Fratura
concoide
Propriedades oticas
Transparência
opaco
Refringência
1.640 - 1.690
Birrefringência
0.000
nenhuma
Dublagem
não
Pleocroismo
ausente
Numero de cores
1
Fluorescência
inexistente
PROPRIEDADES DOS CRISTAIS
Sistema cristalino
amorfas
Outras informações
Signos do zodiaco
aquario, cancer, capricornio, gêmeos
Gemas aproximativas
Local de extração
Encontrada na Inglaterra (Whitby, Yorkshire), na Espanha (Asturies, Aragon), nos Estados Unidos (Colorado, Utah, Novo México), na Alemanha (Souabe, Saxe, Wurtenberg), na Polônia (frequentemente com inclusões de pirita), na Russia, na França (Aude, Bouches-du-Rhône).
Utilização em joalheria
Conhecida dos Angulos que faziam joias (1 500 anos a.C.) dos romanos que importavam de Anatolia (Turquia), dos espanhois que esculturavam estatuas de S2ao Tiago de Compostela, empregada na Europa ocidental nos séculos XIX° e XX° para fazer joias de luto, ela serve ainda para confeccionar rosarios, crucifixos, camafeus, entalhes, alguns objetos decorativos.
Cuidado e precaução no cotidiano
Fragil, teme o calor (ele queima!), os solventes, os produtos de limpesa. Lavar unicamente com agua pura e um pouco de sabão, enxaguar rapidamente e o secar logo, esfregando com um couro de camurça.
Imitações e tratamentos
Ele se confunde com a andracita e é imitado pelo vidro “jais de Paris”, pelo chiffre do bufalo, com a borracha vulcanizada (vulcanita), com a matéria plastica.
O “carvão vela”, a lignita principalmente constituido de esporos e de polen, homogêneo e solido, se trabalhadando em volta, adquirindo um belo brilho apos polissagem, é um substituto do jais.
Litoterapia cultural e historica
A tradição diz que Hércules teria usado um talismã de jais.
Galien o empregaria misturado à um gesso contra os inchaços dos joelhos e como cicatrizante. Ele preservaria dos feitiços, das influências fatais, da formas cosmicas negativas, expulsandos os demônios e assegurando a vitoria sobre os inimigos. Os agonizantes podem se ligar à ele para encontrar o caminho da Luz mais facilmente (chacra do Sono) associado à azurita, ao lapis-lazuli, mas tomando cuidado de conservar ao nivel da face interior do pé um cristal de turmalina preta (schörl), ou, na falta, uma obsidiana, para voltar sem difuculdade desta grande viagem de acompanhamento (!).
Ele se dizia ter permissão de entrar em contato com difuntos, mas era desaconselhavel de utiliza-lo mais de dez à quinze minutos seguidos senão cairia na melancolia, na tristeza…
Ele poderia ter também um aspecto desastroso, criando pessimismo, odio, melancolia e é sem duvida por isso que ele foi durante muito tempo reservado às joias de luto.
O jais é uma matéria que se queima facilmente e vapores desinfetantes contra a epilepsia e as dores menstruais eram recomendados por Dioscorides. Era queimado nas casas para prevenir as epidemias.
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